Vamos falar sobre o corpo? (Parte VIII) - Acne

 


“Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu” (Ecle 3, 1)

Dá até um certo desespero nos adolescentes ao lidar com a questão da acne. E nós, adultos, muitas vezes, acabamos aumentando a ansiedade dos adolescentes ao olhar para suas peles, aconselhando tratamentos mirabolantes ou oferecendo “Me deixa espremer a sua espinha?”. Sabe qual a melhor forma da gente ajudar os adolescentes neste tempo? Ajudando a entender o que acontece com eles.

Na adolescência, por vezes também na fase adulta, pode ocorrer que a pele fique mais propensa a cravos e espinhas. Por que isso acontece? Já vimos que, na puberdade, há aumento significativo dos hormônios masculinos e femininos. E estes hormônios favorecem o aumento da secreção das glândulas sebáceas. Então, aparecerão cravos e espinhas nas regiões do corpo onde têm mais destas glândulas como rosto, peito e costas. Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a acne é causada por uma infecção (por bactérias) ou inflamação das glândulas sebáceas na base dos pelos. Então, formam-se os cravos nos poros da pele. Quando o material dos cravos se rompe, geram as espinhas. Existem vários graus de acnes e eles serão tratados conforme a orientação de dermatologistas, se for o caso. E passa com o tempo. Há casos que precisam de cuidados mais especiais e podem seguir ao longo da vida. Mas, de uma forma geral, passa. Há um tempo para cada coisa.

O que pode ser feito, então? Primeiro, não apavorarmos os adolescentes. Após explicá-los o motivo principal da acne, dizer que “Para tudo há um tempo”. Podemos ajudar nossa pele lavando o rosto com sabão neutro, lavar as mãos sempre, evitando tocar os locais com acne sem necessidade, manter cabelos longe da face. E se a acne estiver de forma exagerada, procurar um dermatologista. Não utilizar medicações sem orientação médica. Uma dica importante: NÃO ESPREMA ESPINHAS. Isto pode piorar a situação, levar à cicatriz. Afinal, nosso corpo é templo do Espírito Santo e devemos cuidar dele, não é mesmo? Paciência... Tudo passa... As espinhas também. Sabe o que não passa? O amor de Deus.

Espero ter contribuído. Na próxima semana, veremos sobre o anticoncepcional e o corpo das adolescentes. Não deixe de ver as outras postagens. Deus abençoe. Paz e bem.

Iacy Batista Garcia


Vamos falar sobre o Corpo? (Parte VII) - Puberdade

Ainda falando sobre Eclesiastes 3, 1 
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu"






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Iacy Batista Garcia


Evangelizando na Puberdade


No texto anterior subdividimos a fase da LATÊNCIA, falamos um pouco sobre  as crianças até 10 anos aproximadamente onde os mesmos desenvolvem: INFERIORIDADE  ou INDÚSTRIA (ler texto anterior).

Se a questão da inferioridade  foi acentuada pelos adultos que cercam a criança, com estímulos negativos:

·         Você não faz nada certo!

·         Que horrível seu serviço!

·         Não adianta, você não faz nada que preste!

·         Você não aprende!

·         Tem que ser você!

·         Ficou uma porcaria!

 

A criança poderá entender, “valho por aquilo que produzo” mesmo dando o melhor de si, não é reconhecido, levando-o a  praticar os trabalhos de forma  limitada, fazendo  as coisas como obrigação. Pode se tornar um escravo conformista, ser explorado, perdendo sentimento de identidade.

Se for motivado em suas atividades, elogiado por suas boas práticas, verá o trabalho como obrigação, seu futuro será centrado na constrição de seus horizontes.

Lembrando que Jesus aos 12 anos evangelizava. Podemos e devemos incentivar as crianças a prepararem um mundo melhor.

Na evangelização com esta faixa etária já pode e deve ser trabalhado o estudo bíblico, a leitura Orante da Palavra.

Incentivá-los a pregarem, e evangelizarem outras crianças, dando de presente para Jesus muitas crianças evangelizadas.

A oração com eles nesta fase deverá ser voltada para aceitação do corpo, da família, da casa. O perdão dos pais ou por serem omissos, ou serem muito controladores.



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Vamos falar sobre o Corpo? (Parte VI)

 Hoje vamos continuar falando sobre Eclesiastes 3, 1 
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu"


 


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AVÓS: os estraga netos?

CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 19 )

 



O comportamento

Não há dúvidas que os avós amam os netos. A encrenca começa quando tentam fazer mais do que demonstrar seu amor.

Alguns avós criticam a maneira pela qual os pais estão educando os filhos e dizem: “Não foi assim que educamos você e deu certo”.

Eles entopem seus filhos de guloseimas e compram tudo que pedem. Você passa os dias ensinando aos filhos o que é certo e errado, mostrando as consequências dos seus atos, tentando passar a eles coerência nas escolhas, para que os avós destruam todo programa educacional num simples fim de semana de noitadas de diversidade de doces e diversões.

Não que isso não seja surpreendente, basta juntar quaisquer três gerações e haverá conflito suficiente para manter ocupada uma equipe de psicanalistas.

 

Por que acontece

Os avós têm prazer nisso, e só. Favorecem seus netos preferidos sem medir as consequências.

E por ter educado você “tão bem”, julgam ser especialistas no assunto e deveriam ser capazes de ensinar a você a como educar seus filhos.

 

O que fazer

Voltemos um pouco. Seus filhos desejam e merecem ter um relacionamento com os avós. Você tem que se conscientizar: a relação é deles. Eles são capazes de cuidar de tudo (ou quase tudo) sem a sua eterna proteção. Na verdade, os netos podem entender mais, deixar passar mais, perdoar mais os avós que os próprios pais.

- se a interferência dos avós é desgastante demais, veja-os com menos frequência. Passe o tempo com outras pessoas, assim o efeito dos avós sobre seus filhos será minimizado.

- Examine bem as razões. Observe se não está sendo excessivamente crítico em relação a seus pais. Pode ser que esteja disputando o jogo do poder, e arrastando seus filhos para eles.

- às vezes você pode aprender com uma abordagem diferente. Além disso, avós amorosos quase sempre enriquecem a vida da criança.

- se seus pais são abertos ao diálogo você poderia conversar com eles sobre o assunto.

- ATENÇÃO – fique atentos ao passar pros seus pais suas teorias de educação infantil não os ofenda, pois, eles se esforçaram muito quando educaram você.

 

Reflexão

Recorremos ao apóstolo Paulo para nossa reflexão. “Mas se uma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam, primeiro, a praticar a piedade para com seus próprios familiares e, portanto, aprendam a retribuir aos pais o que deles receberam. Isto é agradável a Deus”. (1Tim 5,4).

Aprendamos também com os avós de Jesus Joaquim e Ana, conhecemos a árvore pelos frutos. A vida de oração de  Maria, a forma como maduramente, embora sendo jovem, responde ao anjo, o canto do MAGNIFICAT (Lc 1, 1-55)  são demonstrações de como foi preparada por seus pais para assumir a missão de ser mãe do redentor ... 

 

Irmãos, concluímos aqui nossa jornada de reflexão proposta pelo livro “CONVERSA DE PAI E MÃE”.  Autor Stanley Shapiro e Karen Skinulis. Ed. Paulinas. 


Espero ter contribuído com uma nova visão na relação entre os familiares, numa compreensão das realidades que envolvem o comportamento e busca de soluções na formação dos filhos.


Deus os abençoe! Próxima semana vou usar artigos de autores que também abordam estes temas do comportamento e vivência familiar. Inclusive se você tiver algum artigo interessante envie pra que possamos compartilhar.
 

Qualquer dúvida ou sugestão envie para nosso e-mail: dominuspuer@gmail.com

Paulo Martins