Dinâmica: “O que eu gostei e o que eu não gostei, eu entrego pra Jesus.”

Idade: a partir de 6 anos.

Citação bíblica:

“Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças” (Filipenses 4, 6).

Material: Folhas de papel ou qualquer papel (um ou mais para cada criança), lápis de cor, canetas hidrocores. Uma mesa, formando um pequeno altar com o crucifixo, podendo acompanhar a imagem de Nossa Senhora.

Como fazer?

Você pode usar o vídeo como uma forma de inspiração para este momento. O importante é que você leia a citação de Filipenses capítulo 4, versículo 6, seguida de uma pequena pregação.  Explicar o que é ação de graças, o que é súplica e que Jesus recebe tudo isso. Após a pregação, pedir para que cada criança desenhe coisas que tenham acontecido com ela que não gostou (súplica) e coisas que ela tenha gostado (ação de graças). O evangelizador ou evangelizadores farão seus desenhos também. Dizer que o desenho vai ser, também, um jeito de rezar. Dar o tempo possível para que todos façam os desenhos. Quando as crianças acabarem, o evangelizador (os evangelizadores) pode (podem) mostrar seus desenhos e, depois, perguntar para as crianças quem vai querer falar sobre o seu. Aqui, ressaltamos cuidado e zelo, de forma a evitar exposição desnecessária. Dizer, agora, que cada desenho será entregue para Jesus, lá na cruz, para continuarmos a nossa oração, com uma música tranquila. Ao final, dizer que Jesus recebeu tudo isso, seguida de uma oração de agradecimento. Perguntar quem mais quer dizer alguma coisa sobre este momento. Encerrar com uma oração de Nossa Senhora.

É importante incentivar crianças a expressarem o que sentem, o que acontece com elas, sem forçar. Não somente para que possamos conhecê-las melhor, mas para que, principalmente, elas percebam que há ao menos um lugar onde podem se expressar e sentir o quanto são amadas por Deus. E, assim, contribuiremos para que tenham as feridas de sua alma curadas. Desta forma, elas vão percebendo que são amadas e que são capazes de amar.  Estarão, assim, com a afetividade e sexualidade mais pertinho do que Deus sonhou. Que o Espírito Santo venha em nosso auxílio.

Leia novamente os posts anteriores clicando AQUI.

Paz e bem. Até a próxima.

Iacy

Viva São Pedro!


Jesus perguntou a Simão Pedro:
- Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que os outros? 
- Sim, Senhor, sabes que eu te amo. - respondeu Pedro

- Apascenta as minhas ovelhas. - falou Jesus

Jesus repetiu a pergunta outras 2 vezes e Pedro entristeceu-se e disse:
- O Senhor sabe tudo, sabes que eu te amo.
E Jesus disse novamente:
- Apascenta as minhas ovelhas!
João 21, 15-17

Pedro assim tornou-se pescador de homens. Pedro foi pescar, e você vai também?


Vamos fazer uma pescaria
Imprima, pinte e recorte os desenhos abaixo ou você pode fazer peixinhos com cartolina, caixa de leite vazia ou garrafa PET. Faça um furo e encaixe um arame de embalagens ou um clip. Depois faça a vara de pescar usando um palito de algodão doce, de churrasco, um graveto ou até mesmo um lápis, amarre um barbante e na outra ponta faça um laço ou coloque um imã. Agora é só brincar de pescar!








O que é alma????



                A morte significa a separação definitiva daqueles que amamos. a separação é uma experiência humana fundamental, dolorosa, muitas vezes ligada ao desconhecimento e ao temor.
                Quando as crianças começam a questionar sobre a morte, o morrer, e o além, são sinal de que estão buscando respostas específicas.
                Não é necessário que sejam respostas perfeitas, o importante é que a criança seja levada a sério, reaja às suas perguntas e estabeleça o diálogo. Perguntas concretas exigem respostas concretas, lembrando "ninguém é pequeno demais" para saber sobre a morte. É comum ouvir crianças perguntando:
O que vai acontecer agora?
Para onde ele vai?
Ela vai voltar?
Onde está?

                Estas e outras perguntas devem ser sanadas, caso você não saiba responder pergunte primeiramente o que a criança sabe sobre o assunto, o que ela imagina que aconteceu. Para, a partir do conhecimento da criança, sanar suas dúvidas, lembrando que "a verdade é o antídoto do medo". O terrível conhecido é muito melhor que o terrível desconhecido.
                Portanto, busque informações, comunique à criança que você neste momento não sabe o que responder, mas irá procurar a resposta, e não demore em retomar, é apenas um adiamento e não uma renúncia.
                Uma explicação que poderá ajudar muito a criança, é dizer que todas as coisas vivas nascem, crescem, desenvolvem-se e por fim, morrem. Você pode ver isso acontecer com a grama, as flores, as plantas.
                Às vezes as coisas vivem por muito tempo (como as árvores) às vezes por um tempo curto (como as flores).
                As pessoas morrem quando estão muito doentes, muito velhas, e às vezes por causa de um acidente.
                Pessoas morrem quando uma parte do corpo deixa de funcionar corretamente, nem mesmo os médicos entendem tudo sobre a morte. A morte é algo que acontece, e podemos ajudar uns aos outros a lidar melhor com ela.
                Quando as pessoas morrem sua alma vai ao encontro de Deus.

                Mas o que é a alma????

                O catecismo da Igreja católica (1703) cita que nós os seres humanos temos uma alma "espiritual e imortal". Desde que somos concebidos, somos destinados para a bem aventurança eterna. A alma é que faz sermos diferentes na nossa essência.
                A parte espiritual (ALMA) recebemos de Deus, a parte material, (CORPO), recebemos de nossos pais. A alma é espiritual, é pura, é a sede das virtudes mais elevadas, como a vontade e a prática do bem. A alma que torna o ser humano imagem e semelhança de Deus e, por isso é imortal enquanto o corpo é mortal. "Tu és pó e ao pó retornarás" Gênesis 3,19
                Com a morte ocorre a separação corpo/alma.
                Para os pequenos podemos dizer que temos este corpo: braços, pernas, pulmão, coração. O que acontece se algum de nossos órgãos não está bem? Tem que cuidar, ir ao médico. E se algum órgão estiver muito doente e os médicos já fizeram tudo o que podiam e não conseguem mais curar? Aí nosso corpo para de funcionar e a gente morre. Mas a nossa alma, não morre nunca, ela vai para bem juntinho de Deus. Lá Ele cuidará da gente, lá não terá mais dor, nem tristeza ou medo.
                Depois que a pessoa morre a alma vai para perto de Deus, nós não poderemos mais ver esta pessoa, somente senti-lo em nosso coração, pois dentro da gente as pessoas não morrem nunca.
                Lembre-se sempre de perguntar para a criança o que ela pensa e sabe sobre o assunto para partir do conhecimento que ela já tem. Também de respeitar a idade da criança, se não souber como falar e até onde deva falar, peça ajuda do Espírito Santo, Ele lhe conduzirá.

" Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá " João 11,25




O CHORÃO – o poder das lágrimas




CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 7)

O som do choro de uma criança corta qualquer coração. Mas se for constante esse choro pode tanto dilacerar seu coração quanto te tornar uma geladeira de insensibilidade. Tudo isso depende do motivo do choro ou de quantas horas de sono você teve na noite anterior.

Por que acontece?

A criança pode estar chorando pra avisar que está com fome ou sono, machucado ou com medo.
O objeto de nossa reflexão são os as crianças que choram para se fazer de vítimas ou porque gostam de ser tratadas com “luvas de pelica” de tão mimadas que são. Estas usam as lágrimas para conquistar simpatia ou tratamento especial. Você termina rastejando para satisfazer seus desejos, ou por medo de um berreiro ensurdecedor.

Qual a melhor estratégia?

- Verifique se o choro é provocado por algo sério ou simplesmente pela necessidade de atenção especial.;
- aprenda a distinguir o choro justificado (fome, dor, sono e outros), do choro usado como instrumento de poder e domínio;
 - Diga à criança que é difícil falar com ela quando está chorando, mas que você ficará feliz em conversar a respeito quando ele estiver mais tranquilo. É boa ideia deixa-la sozinha por algum tempo para se acalmar. Não deixe as lágrimas alterarem quaisquer regras ou decisões já tomadas anteriormente – como horário de dormir ou pequenas tarefas;
- quando seu filho para de chorar e quer falar sobre o problema, dedique a ele atenção total;
- Ajude seu filho a ser independente. Não tente protegê-lo sempre, ou ser companheiro (a) constante.
- Designe-o para fazer sozinho algumas tarefas, isso dará à criança maior sensação de competência.

Reflexão

Uma das causas da manifestação da criança chorona está ligado também a traumas devido à forma como exigimos desta criança algo além do que ela pode dar. O sentimento de incapacidade e incompetência pode provocar na criança uma negação de si e uma insegurança nas atitudes, esperando sempre reconhecimento e aprovação. Experimente rezar por ela no colo ou na cama ao dormir, cante canções calmas e religiosas. Faz uns afagos e dizendo o quanto você a ama e o quanto ela é capaz....O Senhor tem predileção pela oração de mãe. Lembremo-nos da Virgem Maria intercedendo pelos noivos na bodas de Caná (Jo 2,1ss)

Rezemos juntos: “Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!”

Semana que vem vamos refletir sobre O MENTIROSO “Foi o monstro que quebrou a lâmpada! Verdade!”

Deus os abençoe!











O que é mais importante: o corpo ou a alma?

“O que é mais importante: o corpo ou a alma?” Se você fizer esta pergunta, não só aos adolescentes, mas às outras pessoas, possivelmente a maioria vai responder que a alma é mais importante. Talvez, porque muitas vezes confundimos buscar Deus em primeiro lugar com renegar nosso corpo. Nosso corpo, entretanto, precisa ser considerado “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis?” (I Cor 6, 19).

A Igreja nos ensina que corpo e alma têm a mesma importância. Na encíclica Deus caritas est, escrita por Bento XVI no ano de 2005, há um trecho que aponta o seguinte:

"O ser humano torna-se realmente ele mesmo quando o corpo e alma se encontram em íntima unidade [...] Se o ser humano aspira a ser somente espírito e deseja rejeitar a carne como uma herança apenas animalesca, o espírito e o corpo perdem, então a sua dignidade. E se ele, por outro lado, renega o espírito e consequentemente considera a matéria, o corpo, como realidade exclusiva, perde igualmente a sua grandeza."

Isto quer dizer que se desconsiderarmos um ou outro, corpo ou alma, estaremos reduzindo nosso valor enquanto filhos amados de Deus. Deus assim quis: que fôssemos corpo e alma.

Cultuar o corpo reduz o valor do ser humano, pois a alma é menos considerada ou, até mesmo, desconsiderada. Encarar o corpo como algo sujo, custoso, pesado, é reduzir o ser humano a algo, também, sujo, custoso, pesado. Ver o copo como moeda de troca, como uma mercadoria, como uma “coisa”, reduz o ser humano a um objeto que pode ser descartado a qualquer momento. Estas e outras visões deturpadas do corpo influenciam na forma como vivemos nossa sexualidade. Crianças e adolescentes são muito sensíveis a estas questões. E, como evangelizadores, podemos organizar atividades que auxiliem a uma visão mais amorosa e harmônica de corpo e alma e, por isso, uma sexualidade a caminho do amor. Mas, para isso, nós evangelizadores, precisamos pedir ao Espírito Santo que nos convença primeiro que corpo e alma têm a mesma importância. Vem, Santo Espírito, em nosso socorro.

Nas próximas postagens, traremos algumas sugestões de atividades sobre o assunto. O vídeo mostra uma forma de falar sobre corpo e alma, voltada, principalmente, para a idade a partir de dez anos. Um momento de partilha depois da leitura da palavra, leitura do trecho da encíclica, exposição do assunto é bem enriquecedor.  

                                 

Até a próxima semana, Deus abençoe. Paz e bem.

Querigma das Festas Juninas


As bandeirolas não só enfeitam, mas falam! Sim, falam do AMOR DE DEUS, falam de festa, de alegria, do motivo pelo qual balançam ao sopro de vento. Celebram os santos, aqueles que souberam amar Deus e os irmãos. E se eles puderam - elas dizem - você pode também! Pode ser santo como nosso Pai do Céu é Santo!
O Pai nos convida à grande festa da vida de filhos de Deus. Ser cristão é ser sinal de Seu amor e alegria para o mundo! (1 João 4,8)


Os barulhos do mundo tentam nos afastar do caminho da santidade. O PECADO é como uma bombinha que tira a paz, causa medo, machuca, provoca desordem e confusão e nos afasta uns dos outros fazendo o frio entrar no nosso coração. (Romanos 6,23)



Mas JESUS faz novas todas as coisas! Como a fogueira queima a lenha, Jesus queima todo o mal que quer invadir nosso coração, aquece e mantém acesa a chama do amor. Quem Dele se aproxima recebe o calor e a luz para partilhar com os irmãos. É impossível olhar pra Jesus sem que Seu brilho reflita em nossos olhos e inunde nosso coração, e todos que nos olham sentem a Sua presença! (Efésios 2, 1-7)





Acredite em Jesus, tenha e entre no balão da salvação! Solte-se de tudo o que lhe prende ao mundo e busque as coisas do Alto. Olhe para o mundo com os olhos de Deus. O balão é pequeno, mas leva você para o Céu! (Hebreus 11,1)





Como o milho se transforma em pipoca, quem crê em Jesus MUDA DE VIDA, vai amar como Ele amou, viver como Ele viveu... (Atos 3, 19)






ESPÍRITO SANTO derrama seus dons em nós e através de nós como estas estrelinhas. (Atos 2, 38-39)  







Tudo isso nos lembra que Jesus prepara um grande banquete pra cada um de nós no CÉU! (Atos 2, 42-47)

Viva Santo Antônio, exemplo de fé e conversão, que nos ensina a guardar nossa língua do pecado!

Viva São João, que cheio do Espírito Santo testemunhou: Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!
Viva São Pedro, nosso primeiro papa, escolhido por Jesus, testemunho de comunidade cristã!





Tanatologia: Como falar de morte com as crianças - 2

 

“Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. Porque os meus olhos viram a vossa salvação que preparastes diante de todos os povos, como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel.”

Lc 2, 29-32



Quando morre alguém muito próximo de nós, um parente querido, um amigo, ficamos com nossos sentimentos abalados, como os discípulos de Emaús, e a vontade que temos é de fugir, se distanciar e ficar em silêncio. Os discípulos não pensavam em outra coisa senão na morte e no fim de tudo. Para eles estava acabado, não existiam mais projetos. Eles não conseguiam ver esperança nem mesmo nas palavras que Jesus lhes havia dito anteriormente.

A morte tem este “poder” de trazer às pessoas sentimentos difusos e diferentes: tristeza, medo, insegurança, falta de estímulo e ânimo, entre outros. Entretanto por mais difícil e triste que seja, ela é para nós cristãos a certeza que encontraremos a alegria e a paz ao lado de Deus Pai.

Sabemos que este assunto é algo que nos amedronta, preferimos não discutir, não falar sobre o assunto, tendo a “falsa impressão” de que se não falarmos sobre isso, ela não alcançará a nós e nem àqueles que amamos.

Pensemos nas crianças. Parece-nos assustador tratar deste assunto com os pequenos, ou porque não sabemos como falar ou porque nos recusamos a dialogar sobre este assunto.

Você se lembra de quando era criança de ter ido a velórios? Como era? Busque na sua memória de infância a participação das crianças nos velórios.

Para alguns, a experiência pode ter sido traumática, mas para a maioria é algo que nos remete à diversão, euforia, curiosidade e até mesmo conforto. Calma, vou explicar:

Quando morre alguém da família da criança seus parentes, amiguinhos da escola, professora, dão mais atenção a ela, o que remete ao conforto, acalento, proteção.

A família não está preocupada com coisas habituais e rotineiras como: tomar banho, dormir, comer. Inclusive, comer é algo que mais se faz, trazendo sentimento de liberdade, diversão;

Sempre chega alguém (parentes e amigos) que não se vê há muito tempo e a expectativa da chegada causa certa euforia e alegria do reencontro.

Momento específico como o enterro acontece no decorrer do processo e para muitas crianças passa até por despercebido, ou indiferente, pois elas não conseguem compreender a realidade e ou consequência do mesmo, tanto que algumas crianças após alguns dias do velório perguntam para os adultos quando “a pessoa irá voltar”.

Para encerrar nosso texto hoje deixo aqui um pequeno exercício mental.

Imagine, ou tente se lembrar: como seria para você estar de luto na sua infância, adolescência e na vida adulta. Há alguma mudança de compreensão e aceitação?

 


BOCA SUJA - “...me passe a @#*! do leite?”


CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 6)


BOCA SUJA “...me passe a @#*! do leite?”

Imagine você ao presenciar uma discussão entre os filhos e um deles descarrega aquelas palavras "mágicas" que deixam envergonhados e de cabelo em pé qualquer adulto.  E aí vem o questionamento "Menino quem te ensinou isso?"

Por que acontece isso?

Primeiro é bom lembrar que a s crianças imitam tudo o que vêem e o que ouvem. Essa é a maneira de aprenderem sobre algo.
Como um raio, um pensamento atravessa nosso cérebro e começamos a investigar onde e com quem eles aprenderam a falar "palavrões". 
Palavras são poderosas!  A questão é o que fazer quando temos crianças com um rostinho angelical  e de boca suja.

Estratégia

- não fazer muito alarde em torno do fato ou você colocará na mão de seu filho uma granada que poderá ser acionada a qualquer momento. Calmamente, explique a ele que não devemos dizer essa espécie de palavras porque fere os sentimentos das pessoas.
- poderá acontecer mais algumas vezes depois da conversa, mas se não acentuamos a cobrança, esta forma de comportamento, na maioria das crianças esquece estas atitudes.
- se seu filho insistir é porque está tentando chamar a atenção para algo que o contrariou.
- verificar os (novos) ambientes em que a criança frequenta: escola, casa de coleguinhas, clubes e outros. E por ser   palavras "novas", fora de seu ambiente mais fechado como a família onde ela não ouve isso então ela quer levar esta "novidade" para casa.
- se uma criança mais velha fala “palavrões" - sobretudo na presença dos pais - provavelmente é por represália. Ela quer ferir os adultos que a ofenderam então descarrega suas energias negativas através de xingamentos.
 Exercite a escuta ponderada, se você consegue ouvir o porquê do comportamento certamente ouvirá “Falo assim porque você grita muito comigo”. Essa atitude te levará a pedir desculpas sobre seu próprio comportamento.
-  faça uma análise de você mesmo, pois as crianças aprendem esse tipo de coisa na rua, mas também podem apenas estar repetindo o que você diz quando está nervoso ou irritado com alguma coisa.

Reflexão

O texto bíblico que nos ajuda nesta reflexão é o texto da Carta de São Paulo aos Efésios Ef 4,29 “Nenhuma palavra má saia de sua boca, mas só o que for útil para edificação, sempre que for possível, e benfazeja aos que ouvem.”
Já que a criança aprende e repete o que ouve principalmente de seu entorno como pais, irmãos e avós, que possamos exercitar o uso de palavras adequadas, com cuidado no trato um para com o outro. O perdão sempre será a melhor via para os conflitos. Se as crianças vêem isto em nós eles também tratarão os outros de igual maneira.
Peçamos a Nossa Senhora e a São José que nos ensine, assim como ensinou ao menino Jesus, a olhar sempre com atenção e carinho aqueles que o Senhor nos deu em cuidado: os nossos filhos.

Na próxima semana trabalharemos O CHORÃO – o poder das lágrimas

Deus nos abençoe! Até a próxima semana.

                                                                                      

Amar de corpo e alma

Já vimos que amar é uma atitude de entrega, de doação. É nosso chamado enquanto filhos de Deus. O corpo e a alma devem expressar o amor. Mas o que é alma? O YOUCAT, n. 62, nos apresenta que “A alma é o que faz cada pessoa ser humana”; a alma é o que a pessoa traz no seu íntimo e que torna o ser humano único, inconfundível para Deus. “A alma humana é criada diretamente por Deus” (YOUCAT, n.63). Somos formados por corpo e alma. E, se assim somos formados, somos chamados a amar de corpo e alma.

O evangelho de Mateus, capítulo 22, versículos 34 a 40, mostra uma das situações em que Jesus foi colocado à prova por um doutor da Lei. O doutor da Lei perguntou para Jesus qual era o maior mandamento. Jesus relembrou o que está no livro de Deuteronômio, capítulo 6, versículo cinco: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o seu coração, de toda a tua alma e de todo o seu espírito”. E Jesus aponta, ainda, o segundo maior mandamento, semelhante a este: “Amarás teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). E acrescentou: “Nesses dois mandamentos se resumem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22, 40).

O amor é dom de si na comunhão e na amizade com Deus e com os outros. Primeiro com Deus. Minha amizade com Deus se dá na vida de oração, na leitura e reflexão da palavra de Deus, em uma vida cheia da inspiração do Espírito Santo. Se tenho uma boa amizade com Deus, terei uma boa amizade comigo e com o outro. Expresso o meu jeito de ser, meu jeito de amar conforme o que o Senhor gostaria que eu fizesse. Não porque o Senhor impõe assim, mas porque Ele sabe que vai me fazer bem e fazer bem ao outro também. O jeito que entendo o amor influencia em minha afetividade e sexualidade.

Marcas de amor atingem corpo e alma. Se amo, meu corpo percebe, o outro percebe. Marcas de violência atingem corpo e alma também. Quando estou triste, meu corpo expressa tristeza, por exemplo, pelas expressões no meu rosto, pela forma como eu ando. Quando estou contente, meu corpo pode expressar o contentamento pelo sorriso. Muitas vezes, não conseguimos expressar amor porque temos a alma machucada pelas experiências que passamos. E Deus tem o desejo de sarar os machucados de nossa alma, aquilo que, muitas vezes, chamamos “coração”. E a cura de nossa alma pode levar a cura de nosso corpo também. Mas vamos deixar este assunto para uma próxima vez. Por ora, vamos lembrar que somos chamados a amar de corpo e alma. Vem, Espírito Santo! Eu quero amar de corpo e alma.

Este texto pode proporcionar uma boa reflexão com adolescentes... Até a próxima semana. Paz e bem.


 


PAVIO CURTO – distúrbio de comportamento

CONVERSA DE PAI E MÃE (texto 5)

PAVIO CURTO – distúrbio de comportamento 

Comportamento inconveniente

Um acesso de raiva é uma cena terrível. Gritos, berros, arremessos e violentas contorções corporais transformam esse distúrbio de comportamento em algo impossível de ser ignorado.

Os acessos são como um furacão, aparece do nada, duram algumas horas e desaparecem como se nada tivesse ocorrido.  Os pais, desconcertados, se perguntam: “Quem ele(a) puxou? Ou “O que significa tudo isso?”

Por que acontece?

O mau gênio pode se manifestar nos primeiros anos, mas ganha volume em torno dos 3 anos, pois a criança está dominando o processo da fala e obtém mais facilmente o que deseja e percebe que se atirar ao chão e gritar produzem bons resultados (para ela, claro!)

Os pais repentinamente descobrem que o poder está passando para as mãos do filho birrento. E se acontece em público – nada melhor do que audiência de pessoas desconhecidas para dar destaque ao “pequeno ator” – a criança fica com todas as cartas na mão... 

Medidas práticas

Tente ficar calmo(a). Ter seu próprio ataque de nervos de nada ajudará!

Nunca ceda ou tome uma atitude que dê à criança temperamental a sensação de vitória. Quando terminar o acesso, peça que arrume toda a desordem e continue com a vida normal.

- Se seu filho está atirando ou quebrando objetos é preciso segurá-lo até que pare ou que não corra riscos de se acidentar. Mas ele deve aprender que se quebrar algo seu como um brinquedo, o prejudicado será ele mesmo. E não se apresse em repor o objeto danificado. É preciso que ele tenha a oportunidade de vivenciar a perda.

- Digamos que o acesso de raiva se deu porque você propôs que ele colocasse a blusa e ele não quis. Depois que tiver passado o “bombardeio”, retome, com gentileza e calma a ordem dada inicialmente.

Isso exige paciência, mas a chave para a criação de filhos é a firmeza.

 - se a explosão” acontece em lugares públicos, como num shopping por exemplo, Pegue- o (não arraste) e retire para um local mais calmo, espere se acalmar, procure sabe a causa e retome a orientação sem ceder às suas vontades.

- ensine que a melhor solução para um problema se consegue por diálogo e cooperação, e não pela birra.

Para Refletir...

Quero retomar uma questão lá no início de nossa conversa quando o “pavio curto” explode e os pais, desconcertados, se perguntam: “Quem ele(a) puxou?

O maior medo dos pais é ver florescer em seus filhos as próprias mazelas, fraquezas...

Então em vez de procuramos culpas ou culpados, deixemo-nos ser curados de nossas feridas, pois também reagimos de forma imediata às adversidades.

Somos muita das vezes reativos, AÇÃO - REAÇÃO (fez - leva \ bateu – apanha)

O Espírito Santo nos ajuda a ser reflexivos:   AÇÃO - REFLEXÃO - REAÇÃO

O reflexivo, embora tenha sido afetado de alguma forma, busca pela reflexão, a melhor atitude para que a reação não seja de ira, mas de calma, com paciência, com brandura e com firmeza.

“Meu filho, fazes o que faze com doçura.” nos diz o texto do Eclesiástico 7,19a.  E também nos orienta São Paulo na carta aos gálatas 5,22 “o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade.”. Deixemo-nos conduzir pelo Espírito Santo.

Que a Virgem Maria nos ajude na educação nossa e de nossos filhos.

 Deus nos abençoe! 

Até a próxima semana onde trataremos do BOCA SUJA “...me passe a @#*! do leite?”

Lembrando que estas e mais outras dicas sobre comportamento das crianças você encontra neste livro que estamos compartilhando: CONVERSA DE PAI E MÃE.  Autor Stanley Shapiro e Karen Skinulis. Ed. Paulinas

A língua de santo de Santo Antonio

Por Hyde Flávia

Santo Antônio é conhecido por não sair de sua boca nenhuma palavra má ou enganosa. Seu corpo foi enterrado, mas sua língua não deteriorou e até hoje está em exposição na cidade de Pádua, para que todos vejam o poder de Deus e o testemunho de Santo Antônio.
 
Na época dos reis, há muito tempo, os meninos não brincavam de videogame, porque nem existia videogame naquela época, eles queriam ser cavaleiros do rei e por isso brincavam com espadas.
Muitas vezes eles acabavam se machucando de verdade e foi assim que um menino chamado Fernando ficou observando seus amigos lutarem, até que um caiu machucado no chão e Fernando decidiu: “Quando eu crescer não quero ser cavaleiro do rei, quero ser alguma coisa para ajudar as pessoas”.
Quando Fernando cresceu se tornou frei e seu nome passou a ser Antônio, como frei ele ajudou muitas pessoas necessitadas.                       
No mosteiro era mandado fazer os serviços mais simples da comunidade: serviços como limpar a casa, lavar louça, lavar banheiro... Isso tudo mesmo sendo ele super culto e estudado.
Santo Antônio realizou muitos milagres, vamos conhecer alguns?  
              
O milagre dos peixes
Antônio foi pregar numa cidade onde as pessoas resolveram não o ouvir em hipótese alguma. Então, ele clamou aos peixes que o ouvissem e celebrassem os louvores do seu supremo Criador, já que os homens ingratos não queriam fazê-lo. Apareceram logo incontáveis peixes. Os peixes ergueram suas cabeças da água e ficaram longos tempos imóveis, a ouvi-lo. Frei Antônio, com suas lindas palavras, começou a emocionar aquela multidão e muitas pessoas naquela cidade, depois daquele momento, começaram a acreditar em Deus.                        

O prato envenenado
Alguns hereges resolveram matar Santo Antônio, envenenando-o. Deus revelou-lhe a cilada. Santo Antônio fez o sinal da Cruz sobre aquele prato e o comeu com apetite, saboreando a comida envenenada como se fosse alimento saudável, e nada sofreu, deixando mais uma vez os hereges confusos e assombrados.                       

O Menino Jesus
Certa vez, Santo Antônio precisou de alojamento em Pádua e um senhor nobre, um conde, teve a honra de o acolher em sua casa. Uma noite, vendo do lado de fora do quarto de Frei Antônio alguns raios de luz, aproximou-se e viu o Santo segurando nos braços um gracioso Menino que suavemente o acariciava.
Ficou cheio de espanto por tão extraordinária maravilha. Compreendeu que se tratava do Menino Jesus que se tornara visível ao Santo para recompensá-lo com celestes consolações pelas fadigas sofridas. Enquanto ainda observava, o Menino desapareceu. Saindo do êxtase, Frei Antônio deixou o quarto e dirigiu-se ao dono da casa, dizendo que sabia que ele o havia observado durante a aparição. Pediu então com insistência que não revelasse o que tinha visto. O senhor cumpriu a palavra, somente revelando o fato depois da morte do Santo. A história o tocara profundamente e todas as vezes que a relatava, não conseguia reter as lágrimas.                       

A mula que se ajoelhou diante do Santíssimo Sacramento
Numa de suas viagens, santo Antônio fazia uma pregação sobre o Santíssimo Sacramento. Durante sua pregação, um homem incrédulo na presença de Jesus na Eucaristia, levantou-se de seu lugar e em meio à assembleia e lançou um desafio à Santo Antônio dizendo: "Padre, eu te digo diante de todos: acreditarei na Eucaristia se a minha mula se prostrar diante da Hóstia Consagrada, ao invés de comer o feno que eu oferecer, depois de três dias de jejum. ”
Santo Antônio, após ouvir uma inspiração divina, resolve concordar com o desafio.
Passou-se três dias, e uma multidão se aglomerou na praça, muitos para participar da Santa Missa e, outros tantos para conferir o resultado do desafio do homem infiel. Enquanto Santo Antônio caminhava com o Santíssimo Sacramento e todos os católicos se colocavam de joelhos rezando. O senhor infiel chega conduzindo sua mula. Faminto, o animal estava tão violento que nem o próprio dono obedecia. Contudo, ao se aproximar do Santíssimo, a mula se acalmou, e diante de todos ali presentes, milagrosamente a mula se ajoelhou perante a Hóstia Consagrada ostentada por Santo Antônio.
O Milagre gerou gritos e admiração por todos, os católicos entoaram cânticos emocionados. Muitos hereges que ali estavam por curiosidade se converteram ao catolicismo, assim como o senhor dono da mula que reconheceu imediatamente a presença de Cristo, se ajoelhou também se convertendo ao catolicismo após ter pedido perdão por ter sido tão incrédulo.                       

Santo Antônio tinha em seu coração um amor muito grande por Jesus, por isso sua boca só falava coisas que construíam o reino de amor e de paz, o Reino de Deus!

Olha como ele falava: (usar imagem de santo Antônio feito com E.V.A ou papel cartão e ir mostrando a cor do coração da língua conforme for falando)         
                                   
    


Deus ama você! Ele lhe criou à Sua imagem e semelhança e sempre que você for se olhar no espelho você vai lembrar que você é a imagem de Deus Paizinho aqui na terra! (Colocar para fora a língua até o coração amarelo)   

                  

Cuidado para não pecar, porque o pecado nos impede de sentir o amor do Papai do Céu. (Mostrar a língua até coração preto).   
     

              

Mas se você pecar, lembre-se que Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e lava o nosso coração com Seu sangue (Mostrar língua até coração vermelho).             


Acredite em Jesus e mude de vida! (Mostrar língua até coração verde).                   
    



Então você vai ficar cheio do espírito, (Mostrar até o coração branco).       


E cheio de alegria você não consegue ficar calado e conta para todos que Deus os ama muito e que Jesus está preparando um lugar no Céu para nós! (Mostrar coração azul)