Para assistir os vídeos anteriores clique AQUI
Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, envie para nosso e-mail dominuspuer@gmail.com
Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, envie para nosso e-mail dominuspuer@gmail.com
No texto anterior subdividimos a fase da LATÊNCIA, falamos um pouco sobre as crianças até 10 anos aproximadamente onde os mesmos desenvolvem: INFERIORIDADE ou INDÚSTRIA (ler texto anterior).
Se a questão da inferioridade foi acentuada pelos adultos que cercam a
criança, com estímulos negativos:
·
Você não faz nada certo!
·
Que horrível seu serviço!
·
Não adianta, você não faz nada que preste!
·
Você não aprende!
·
Tem que ser você!
·
Ficou uma porcaria!
A criança poderá entender, “valho
por aquilo que produzo” mesmo dando o melhor de si, não é reconhecido,
levando-o a praticar os trabalhos de
forma limitada, fazendo as coisas como obrigação. Pode se tornar um
escravo conformista, ser explorado, perdendo sentimento de identidade.
Se for motivado em suas
atividades, elogiado por suas boas práticas, verá o trabalho como obrigação,
seu futuro será centrado na constrição de seus horizontes.
Lembrando que Jesus aos 12 anos
evangelizava. Podemos e devemos incentivar as crianças a prepararem um mundo
melhor.
Na evangelização com esta faixa
etária já pode e deve ser trabalhado o estudo bíblico, a leitura Orante da
Palavra.
Incentivá-los a pregarem, e
evangelizarem outras crianças, dando de presente para Jesus muitas crianças
evangelizadas.
A oração com eles nesta fase
deverá ser voltada para aceitação do corpo, da família, da casa. O perdão dos
pais ou por serem omissos, ou serem muito controladores.
Para assistir os vídeos anteriores clique AQUI
CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 19 )
O comportamento
Não há dúvidas que os avós amam os netos. A encrenca começa quando
tentam fazer mais do que demonstrar seu amor.
Alguns avós criticam a maneira pela qual os pais estão educando os
filhos e dizem: “Não foi assim que educamos você e deu certo”.
Eles entopem seus filhos de guloseimas e compram tudo que pedem. Você
passa os dias ensinando aos filhos o que é certo e errado, mostrando as
consequências dos seus atos, tentando passar a eles coerência nas escolhas,
para que os avós destruam todo programa educacional num simples fim de semana
de noitadas de diversidade de doces e diversões.
Não que isso não seja surpreendente, basta juntar quaisquer três
gerações e haverá conflito suficiente para manter ocupada uma equipe de
psicanalistas.
Por que acontece
Os avós têm prazer nisso, e só. Favorecem seus netos preferidos sem
medir as consequências.
E por ter educado você “tão bem”, julgam ser especialistas no assunto e
deveriam ser capazes de ensinar a você a como educar seus filhos.
O que fazer
Voltemos um pouco. Seus filhos desejam e merecem ter um relacionamento
com os avós. Você tem que se conscientizar: a relação é deles. Eles são capazes
de cuidar de tudo (ou quase tudo) sem a sua eterna proteção. Na verdade, os
netos podem entender mais, deixar passar mais, perdoar mais os avós que os
próprios pais.
- se a interferência dos avós é desgastante demais, veja-os com menos
frequência. Passe o tempo com outras pessoas, assim o efeito dos avós sobre
seus filhos será minimizado.
- Examine bem as razões. Observe se não está sendo excessivamente
crítico em relação a seus pais. Pode ser que esteja disputando o jogo do poder,
e arrastando seus filhos para eles.
- às vezes você pode aprender com uma abordagem diferente. Além disso,
avós amorosos quase sempre enriquecem a vida da criança.
- se seus pais são abertos ao diálogo você poderia conversar com eles
sobre o assunto.
- ATENÇÃO – fique atentos ao passar pros seus pais suas teorias de educação
infantil não os ofenda, pois, eles se esforçaram muito quando educaram você.
Reflexão
Recorremos ao apóstolo Paulo para nossa reflexão. “Mas se uma viúva
tem filhos ou netos, que estes aprendam, primeiro, a praticar a piedade para
com seus próprios familiares e, portanto, aprendam a retribuir aos pais o que
deles receberam. Isto é agradável a Deus”. (1Tim 5,4).
Aprendamos também com os avós de Jesus Joaquim e Ana, conhecemos a
árvore pelos frutos. A vida de oração de
Maria, a forma como maduramente, embora sendo jovem, responde ao anjo, o
canto do MAGNIFICAT (Lc 1, 1-55) são
demonstrações de como foi preparada por seus pais para assumir a missão de ser
mãe do redentor ...
Irmãos, concluímos aqui nossa jornada de reflexão proposta pelo livro
“CONVERSA DE PAI E MÃE”. Autor Stanley
Shapiro e Karen Skinulis. Ed. Paulinas.
Espero ter contribuído com uma nova visão na relação entre os familiares, numa
compreensão das realidades que envolvem o comportamento e busca de soluções na
formação dos filhos.
Deus os abençoe! Próxima semana vou usar artigos de autores que também abordam
estes temas do comportamento e vivência familiar. Inclusive se você tiver algum
artigo interessante envie pra que possamos compartilhar.
Seguindo
o estudo de FREUD, agora iremos falar um pouco da idade de 6 anos, o autor não
especifica uma idade limite para o
encerramento desta, então iremos subdividi-la com conhecimentos e aprofundamento nos estudos
realizados, tomando o cuidado de salientar como evangelizar nestes períodos.
Trabalharemos um pouco esta semana dando continuidade na próxima ok?
Freud
coloca que nesta fase grande parte da energia da criança é conduzida para o
desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição de novos conhecimentos. LATENTE – significa “oculto”, a libido
agora está adormecida, a sensibilidade é difusa.
O
vínculo que na fase anterior se limitava a família, agora se estende aos
vizinhos a escola.
Até
os 10 anos aproximadamente a criança apresentará INFERIORIDADE,
caso a CONFIANÇA da fase anterior não foi afirmada, ou apresentará INDÚSTRIA produzindo e desenvolvendo
habilidades e tarefas.
A
criança nesta idade necessita e confia em Deus, reconhece o pecado. Tendo um
senso de “cobrança e punição” muito sério.
A
oração nesta idade deverá focar:
· O
EQUILÍBRIO DO DESEJO DE APRENDER - fase onde se desenvolve a
alfabetização, a cobrança é grande na criança, tanto da escola quanto da
família;
· ALIENAÇÃO
DE SI E DE SUAS TAREFAS – conforme vai crescendo é dado tarefas,
atividades para serem executadas, muitas vezes é recriminado por não fazer de
forma perfeita., ou da forma como o adulto gostaria.
· SOBERBA - Como
tem uma necessidade muito grande de “mostrar que sabe” pode desenvolver autoestima
elevada, soberba, humilhando os colegas.
Nesta
idade o evangelizador instrui
a frequentar a catequese.
Na
evangelização poderá utilizar de
histórias ilustradas, mímica, teatros, jogos de desafio, usar de muitas
brincadeiras, ensinar a rezar o terço, noções do sacramento, incentiva-o a
evangelizar os outros e ensinar a retirar mensagens da palavra
CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 18 )
Comportamento
A maioria dos pais tem trabalho para fazer seus filhos comerem, mas
alguns enfrentam o problema oposto: a criança que come (e come e come) até o
ponto de ficar com evidente excesso de peso. Não estamos falando de crianças
com problemas hormonais, que devem ser tratados pelo endocrinologista; nos
referimos às crianças que se empanturram de bobagens. É como se o alerta de
“lotado” não estivesse funcionando, só param quando os pais intervêm.
As outras crianças – com sua incontida tendência à crueldade – caçoam
impiedosamente destas crianças com excesso de peso. Essa criança pode tornar-se
retraída, com autoestima aniquilada.
E podem desencadear um círculo
vicioso.
Porque acontece
Pergunte a você mesmo: “Por que meu filho está gordo?”
Uma criança com tendência natural a engordar talvez se desespere por
nunca alcançar a meta da família, revoltando-se e comendo ainda mais. Há
crianças mimadas, os pais não querendo dizer, deixam de impor limites à gula do
filho ou simplesmente permitem que ele tenha tudo o que deseja.
Sua estratégia
- Antes de mais nada, fale com um especialista em nutrição para
orientar um plano de alimentação.
- Não coloque em destaque a necessidade de perder peso. Faça seu filho
entender qual importância da alimentação balanceada e moderada para a saúde.
- Como todo adulto que tentou perder peso sabe, MOTIVAÇÃO é a chave
para o cumprimento de uma dieta. Se a criança não for motivada desde o início o
plano todo se perde.
- Depois de convencer seu filho, tome consciência de que você é um exemplo
para seus filhos. Dê uma olhada, boa e
severa, em sua própria dieta e no que você mantém na despensa.
- Convença-se que não é tarefa sua fazer seu filho feliz o tempo todo.
Existem muitos “nãos” na vida com os quais as pessoas mimadas têm dificuldade de
lidar.
- Sabemos que exercício físico é tão importante quanto o controle do
consumo alimentar. Isso vale para a família inteira.
- Não tente controlar o programa alimentar de seu filho. Ele tem de
assumir a responsabilidade ou nada irá funcionar.
- Não teça comentários negativos sobre o peso de seu filho. Comentário
como: “Você ainda está bem gordinho”. Ou “Deveria se esforçar mais...”, somente
irão fazê-lo sentir-se mal e procurar consolo na comida.
Reflexão
São Paulo se refere àqueles cujo “deus é o ventre” (cf. Fl 3,19), isto
é, o alimento. Se a Igreja nos aponta a gula como um vício capital é
porque ela gera outros males: preguiça, comodismo, paixões, doenças, etc…
Podemos comer e beber com moderação e gosto, mas não podemos fazer da comida um
meio só de prazer; isso desvirtua a alimentação.
Peçamos ao Santo Espírito que nos ajude a combater este mal e peçamos a
virtude do equilíbrio, para o que
convém. A disciplina do Espírito Santo nos ensina a dizer “Quero, mas não
posso!”.
Deus abençoe sua semana!
Na semana que vem, fechando este ciclo de reflexões trabalharemos o tema: AVÓS, os estraga netos?
Se você tiver sugestão para algum tema que possamos refletir, envie para nosso e-mail dominuspuer@gmail.com
CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 17)
O
comportamento
O valentão é o tipo de criança que adora
intimidar as outras, sobretudo as menores.
Ele é muitas vezes violento e pode
extorquir dinheiro ou arrasar o lazer de outras crianças simplesmente por ser
desmancha-prazeres. O seu alvo preferido são os irmãos mais novos e os mais
indefesos na escola.
Por que acontece
Crianças provocadoras frequentemente se sentem subjugadas ou desprezadas. Para compensar, aprendem como parecer poderosos observando os adultos, principalmente seus pais. Os pais “poderosos”, que estão sempre gritando e comandando a família, são modelos perfeitos para o valentão.
Medidas
práticas
- Não siga o impulso natural de devolver agressão, perpetuando um círculo vicioso. Talvez tenha sido o início de tudo... Para ajudar seu filho (a) a mudar de comportamento, pode ser que você precise mudar sua maneira de agir. Pare de gritar, impondo ordens. fale com voz branda e calma.
- É da maior importância ensinar para a
criança briguenta a compaixão por outras pessoas.
- Divida poderes da família com ele.
Solicite opiniões e ideias. Pois
geralmente estas crianças tem aptidão para liderança, é preciso usar tudo isso
para o bem.
- Conte histórias de crianças que foram vítimas de violência – não como lição,
mas como reflexão. Faça lhe perguntas como “O que você pensa que uma criança
sente quando é empurrada do balanço?”
- Em casa estabeleça regras como: não
contar piadas sujas ou racistas; não aborrecer pessoas em público; não ferir,
não gritar; não roubar.
- Seja afetuoso. Convença-o de que você
acredita na sua capacidade de mudança. Quando notar alguma melhora, faça
comentário positivo e respeitoso. Tenha paciência. Esse problema leva tempo para
ser resolvido.
- Logicamente seu filho não pode brincar
com outras crianças sem ser “monitorado” seus ímpetos agressivos. Para isso,
ficar isolado em casa, brincar sozinho podem ser medidas eficientes.
- Se quebrar ou atirar objetos alheios
deve indenizar o dono com seu próprio dinheiro.
- Mas ATENÇÃO. Crianças violentas podem
tornar-se perigosas, em especial para os irmãos mais novos. Se a situação
começar a fugir do controle, procure ajuda de profissional especializado.
Reflexão
Retomemos algo dito logo no início de nossa conversa quando comentamos que crianças provocadoras aprendem como parecer poderosos observando os adultos, principalmente seus pais. É preciso estar atento a como nos relacionamos em casa e na frente de nossos filhos. A vida familiar é um eterno aprendizado tanto para os pais e principalmente para os filhos. Tomo aqui o texto de Eclesiástico que diz “Ensina teu filho e ocupa-te com ele, para que não venhas a sofrer com a sua depravação”. (Eclo 30,27). Hoje, em nossos tempos parece que correção, ser exemplo, parece que saiu de “moda”. As crianças fazem o que quer, estão sem limites. Daí a recomendação do texto “Ensina teu filho...” Peça ao Espírito Santo inspiração e direção para agir nesse momento. Abre o seu coração de pai e mãe para Deus, permita que você seja curado primeiro, a partir de sua mudança principalmente no linguajar, seu filho também aprenderá novas posturas.
Na próxima semana refletiremos sobre OS
INSACIÁVEIS – “Só mais uma tijelinha! Eu juro!
Deus abençoe sua semana.