Vamos falar sobre o Corpo? (Parte VII) - Puberdade

Ainda falando sobre Eclesiastes 3, 1 
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu"






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Iacy Batista Garcia


Evangelizando na Puberdade


No texto anterior subdividimos a fase da LATÊNCIA, falamos um pouco sobre  as crianças até 10 anos aproximadamente onde os mesmos desenvolvem: INFERIORIDADE  ou INDÚSTRIA (ler texto anterior).

Se a questão da inferioridade  foi acentuada pelos adultos que cercam a criança, com estímulos negativos:

·         Você não faz nada certo!

·         Que horrível seu serviço!

·         Não adianta, você não faz nada que preste!

·         Você não aprende!

·         Tem que ser você!

·         Ficou uma porcaria!

 

A criança poderá entender, “valho por aquilo que produzo” mesmo dando o melhor de si, não é reconhecido, levando-o a  praticar os trabalhos de forma  limitada, fazendo  as coisas como obrigação. Pode se tornar um escravo conformista, ser explorado, perdendo sentimento de identidade.

Se for motivado em suas atividades, elogiado por suas boas práticas, verá o trabalho como obrigação, seu futuro será centrado na constrição de seus horizontes.

Lembrando que Jesus aos 12 anos evangelizava. Podemos e devemos incentivar as crianças a prepararem um mundo melhor.

Na evangelização com esta faixa etária já pode e deve ser trabalhado o estudo bíblico, a leitura Orante da Palavra.

Incentivá-los a pregarem, e evangelizarem outras crianças, dando de presente para Jesus muitas crianças evangelizadas.

A oração com eles nesta fase deverá ser voltada para aceitação do corpo, da família, da casa. O perdão dos pais ou por serem omissos, ou serem muito controladores.



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Vamos falar sobre o Corpo? (Parte VI)

 Hoje vamos continuar falando sobre Eclesiastes 3, 1 
"Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo do céu"


 


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AVÓS: os estraga netos?

CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 19 )

 



O comportamento

Não há dúvidas que os avós amam os netos. A encrenca começa quando tentam fazer mais do que demonstrar seu amor.

Alguns avós criticam a maneira pela qual os pais estão educando os filhos e dizem: “Não foi assim que educamos você e deu certo”.

Eles entopem seus filhos de guloseimas e compram tudo que pedem. Você passa os dias ensinando aos filhos o que é certo e errado, mostrando as consequências dos seus atos, tentando passar a eles coerência nas escolhas, para que os avós destruam todo programa educacional num simples fim de semana de noitadas de diversidade de doces e diversões.

Não que isso não seja surpreendente, basta juntar quaisquer três gerações e haverá conflito suficiente para manter ocupada uma equipe de psicanalistas.

 

Por que acontece

Os avós têm prazer nisso, e só. Favorecem seus netos preferidos sem medir as consequências.

E por ter educado você “tão bem”, julgam ser especialistas no assunto e deveriam ser capazes de ensinar a você a como educar seus filhos.

 

O que fazer

Voltemos um pouco. Seus filhos desejam e merecem ter um relacionamento com os avós. Você tem que se conscientizar: a relação é deles. Eles são capazes de cuidar de tudo (ou quase tudo) sem a sua eterna proteção. Na verdade, os netos podem entender mais, deixar passar mais, perdoar mais os avós que os próprios pais.

- se a interferência dos avós é desgastante demais, veja-os com menos frequência. Passe o tempo com outras pessoas, assim o efeito dos avós sobre seus filhos será minimizado.

- Examine bem as razões. Observe se não está sendo excessivamente crítico em relação a seus pais. Pode ser que esteja disputando o jogo do poder, e arrastando seus filhos para eles.

- às vezes você pode aprender com uma abordagem diferente. Além disso, avós amorosos quase sempre enriquecem a vida da criança.

- se seus pais são abertos ao diálogo você poderia conversar com eles sobre o assunto.

- ATENÇÃO – fique atentos ao passar pros seus pais suas teorias de educação infantil não os ofenda, pois, eles se esforçaram muito quando educaram você.

 

Reflexão

Recorremos ao apóstolo Paulo para nossa reflexão. “Mas se uma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam, primeiro, a praticar a piedade para com seus próprios familiares e, portanto, aprendam a retribuir aos pais o que deles receberam. Isto é agradável a Deus”. (1Tim 5,4).

Aprendamos também com os avós de Jesus Joaquim e Ana, conhecemos a árvore pelos frutos. A vida de oração de  Maria, a forma como maduramente, embora sendo jovem, responde ao anjo, o canto do MAGNIFICAT (Lc 1, 1-55)  são demonstrações de como foi preparada por seus pais para assumir a missão de ser mãe do redentor ... 

 

Irmãos, concluímos aqui nossa jornada de reflexão proposta pelo livro “CONVERSA DE PAI E MÃE”.  Autor Stanley Shapiro e Karen Skinulis. Ed. Paulinas. 


Espero ter contribuído com uma nova visão na relação entre os familiares, numa compreensão das realidades que envolvem o comportamento e busca de soluções na formação dos filhos.


Deus os abençoe! Próxima semana vou usar artigos de autores que também abordam estes temas do comportamento e vivência familiar. Inclusive se você tiver algum artigo interessante envie pra que possamos compartilhar.
 

Qualquer dúvida ou sugestão envie para nosso e-mail: dominuspuer@gmail.com

Paulo Martins



Fases do desenvolvimento psicossexual – FASE DA LATÊNCIA

 
           Seguindo o estudo de FREUD, agora iremos falar um pouco da idade de 6 anos, o autor não especifica uma idade  limite para o encerramento desta, então iremos subdividi-la com  conhecimentos e aprofundamento nos estudos realizados, tomando o cuidado de salientar como evangelizar nestes períodos. Trabalharemos um pouco esta semana dando continuidade na próxima ok?

Freud coloca que nesta fase grande parte da energia da criança é conduzida para o desenvolvimento de novas habilidades e a aquisição de novos conhecimentos. LATENTE – significa “oculto”, a libido agora está adormecida, a sensibilidade é difusa.

O vínculo que na fase anterior se limitava a família, agora se estende aos vizinhos a escola.

Até os 10 anos aproximadamente a criança apresentará  INFERIORIDADE, caso a CONFIANÇA da fase anterior não foi afirmada, ou apresentará INDÚSTRIA produzindo e desenvolvendo habilidades e tarefas.

A criança nesta idade necessita e confia em Deus, reconhece o pecado. Tendo um senso de “cobrança e punição” muito sério.  

A oração nesta idade deverá focar:

 
·         O EQUILÍBRIO DO DESEJO DE APRENDER - fase onde se desenvolve a alfabetização, a cobrança é grande na criança, tanto da escola quanto da família;


·    ALIENAÇÃO DE SI E DE SUAS TAREFAS – conforme vai crescendo é dado tarefas, atividades para serem executadas, muitas vezes é recriminado por não fazer de forma perfeita., ou da forma como o adulto gostaria.


·   SOBERBA - Como tem uma necessidade muito grande de “mostrar que sabe” pode desenvolver autoestima elevada, soberba, humilhando os colegas.
Nesta idade o evangelizador  instrui a frequentar a catequese.
Na evangelização  poderá utilizar de histórias ilustradas, mímica, teatros, jogos de desafio, usar de muitas brincadeiras, ensinar a rezar o terço, noções do sacramento, incentiva-o a evangelizar os outros e ensinar a retirar mensagens da  palavra
 



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Pescadores Kids - A Bíblia

OS INSACIÁVEIS – “Só mais uma tigelinha! Eu juro!

Ilustração: Barbara Mello

CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 18 )

Comportamento

A maioria dos pais tem trabalho para fazer seus filhos comerem, mas alguns enfrentam o problema oposto: a criança que come (e come e come) até o ponto de ficar com evidente excesso de peso. Não estamos falando de crianças com problemas hormonais, que devem ser tratados pelo endocrinologista; nos referimos às crianças que se empanturram de bobagens. É como se o alerta de “lotado” não estivesse funcionando, só param quando os pais intervêm.

As outras crianças – com sua incontida tendência à crueldade – caçoam impiedosamente destas crianças com excesso de peso. Essa criança pode tornar-se retraída, com autoestima aniquilada.

E  podem desencadear um círculo vicioso.

Porque acontece

Pergunte a você mesmo: “Por que meu filho está gordo?”

Uma criança com tendência natural a engordar talvez se desespere por nunca alcançar a meta da família, revoltando-se e comendo ainda mais. Há crianças mimadas, os pais não querendo dizer, deixam de impor limites à gula do filho ou simplesmente permitem que ele tenha tudo o que deseja.

Sua  estratégia

- Antes de mais nada, fale com um especialista em nutrição para orientar um plano de alimentação.

- Não coloque em destaque a necessidade de perder peso. Faça seu filho entender qual importância da alimentação balanceada e moderada para a saúde.

- Como todo adulto que tentou perder peso sabe, MOTIVAÇÃO é a chave para o cumprimento de uma dieta. Se a criança não for motivada desde o início o plano todo  se perde.

- Depois de convencer seu filho, tome consciência de que você é um exemplo para seus filhos. Dê uma  olhada, boa e severa, em sua própria dieta e no que você mantém na despensa.

- Convença-se que não é tarefa sua fazer seu filho feliz o tempo todo. Existem muitos “nãos” na vida com os quais as pessoas mimadas têm dificuldade de lidar.

- Sabemos que exercício físico é tão importante quanto o controle do consumo alimentar. Isso vale para a família inteira.

- Não tente controlar o programa alimentar de seu filho. Ele tem de assumir a responsabilidade ou nada irá funcionar.

- Não teça comentários negativos sobre o peso de seu filho. Comentário como: “Você ainda está bem gordinho”. Ou “Deveria se esforçar mais...”, somente irão fazê-lo sentir-se mal e procurar consolo na comida.

Reflexão

São Paulo se refere àqueles cujo “deus é o ventre” (cf. Fl 3,19), isto é, o alimento. Se a Igreja nos aponta a gula como um vício capital é porque ela gera outros males: preguiça, comodismo, paixões, doenças, etc… Podemos comer e beber com moderação e gosto, mas não podemos fazer da comida um meio só de prazer; isso desvirtua a alimentação.

Peçamos ao Santo Espírito que nos ajude a combater este mal e peçamos a virtude do equilíbrio, para o  que convém. A disciplina do Espírito Santo nos ensina a dizer “Quero, mas não posso!”.

Deus abençoe sua semana!

Na semana que vem, fechando este ciclo de reflexões trabalharemos o tema: AVÓS, os estraga netos?

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Vamos falar sobre o corpo? Parte 5



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Iacy Batista Garcia


O VALENTÃO - O terror da escola

CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 17)

O comportamento 

O valentão é o tipo de criança que adora intimidar as outras, sobretudo as menores.

Ele é muitas vezes violento e pode extorquir dinheiro ou arrasar o lazer de outras crianças simplesmente por ser desmancha-prazeres. O seu alvo preferido são os irmãos mais novos e os mais indefesos na escola.

 

Por que acontece

Crianças provocadoras frequentemente se sentem subjugadas ou desprezadas. Para compensar, aprendem como parecer poderosos observando os adultos, principalmente seus pais. Os pais “poderosos”, que estão sempre gritando e comandando a família, são modelos perfeitos para o valentão.

 

Medidas práticas

- Não siga o impulso natural de devolver agressão, perpetuando um círculo vicioso. Talvez tenha sido o início de tudo... Para ajudar seu filho (a) a mudar de comportamento, pode ser que você precise mudar sua maneira de agir. Pare de gritar, impondo ordens. fale com voz branda e calma.

- É da maior importância ensinar para a criança briguenta a compaixão por outras pessoas.

- Divida poderes da família com ele. Solicite opiniões e ideias.  Pois geralmente estas crianças tem aptidão para liderança, é preciso usar tudo isso para o bem.

- Conte histórias de crianças que  foram vítimas de violência – não como lição, mas como reflexão. Faça lhe perguntas como “O que você pensa que uma criança sente quando é empurrada do balanço?”

- Em casa estabeleça regras como: não contar piadas sujas ou racistas; não aborrecer pessoas em público; não ferir, não gritar; não roubar.

- Seja afetuoso. Convença-o de que você acredita na sua capacidade de mudança. Quando notar alguma melhora, faça comentário positivo e respeitoso. Tenha paciência. Esse problema leva tempo para ser resolvido.

- Logicamente seu filho não pode brincar com outras crianças sem ser “monitorado” seus ímpetos agressivos. Para isso, ficar isolado em casa, brincar sozinho podem ser medidas eficientes.

- Se quebrar ou atirar objetos alheios deve indenizar o dono com seu próprio dinheiro.

- Mas ATENÇÃO. Crianças violentas podem tornar-se perigosas, em especial para os irmãos mais novos. Se a situação começar a fugir do controle, procure ajuda de profissional especializado.

 

Reflexão

Retomemos algo dito logo no início de nossa conversa quando comentamos que crianças provocadoras aprendem como parecer poderosos observando os adultos, principalmente seus pais. É preciso estar atento a como nos relacionamos em casa e na frente de nossos filhos. A vida familiar é um eterno aprendizado tanto para os pais e principalmente para os filhos. Tomo aqui o texto de Eclesiástico que diz “Ensina teu filho e ocupa-te com ele, para que não venhas a sofrer com a sua depravação”. (Eclo 30,27). Hoje, em nossos tempos parece que correção, ser exemplo, parece que saiu de “moda”. As crianças fazem o que quer, estão sem limites. Daí a recomendação do texto “Ensina teu filho...” Peça ao Espírito Santo inspiração e direção para agir nesse momento. Abre o seu coração de pai e mãe para Deus, permita que você seja curado primeiro, a partir de sua mudança principalmente no linguajar, seu filho também aprenderá novas posturas.

 

Na próxima semana refletiremos sobre OS INSACIÁVEIS – “Só mais uma tijelinha! Eu juro!


Deus abençoe sua semana.