O evangelho de Mateus, capítulo
22, versículos 34 a 40, mostra uma das situações em que Jesus foi colocado à
prova por um doutor da Lei. O doutor da Lei perguntou para Jesus qual era o
maior mandamento. Jesus relembrou o que está no livro de Deuteronômio, capítulo
6, versículo cinco: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o seu coração,
de toda a tua alma e de todo o seu espírito”. E Jesus aponta, ainda, o
segundo maior mandamento, semelhante a este: “Amarás teu próximo como a
ti mesmo” (Lv 19,18). E acrescentou: “Nesses dois mandamentos
se resumem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22, 40).
O amor é dom de si na comunhão e
na amizade com Deus e com os outros. Primeiro com Deus. Minha amizade com Deus
se dá na vida de oração, na leitura e reflexão da palavra de Deus, em uma vida
cheia da inspiração do Espírito Santo. Se tenho uma boa amizade com Deus, terei
uma boa amizade comigo e com o outro. Expresso o meu jeito de ser, meu jeito de
amar conforme o que o Senhor gostaria que eu fizesse. Não porque o Senhor impõe
assim, mas porque Ele sabe que vai me fazer bem e fazer bem ao outro também. O
jeito que entendo o amor influencia em minha afetividade e sexualidade.
Marcas de amor atingem corpo e
alma. Se amo, meu corpo percebe, o outro percebe. Marcas de violência atingem
corpo e alma também. Quando estou triste, meu corpo expressa tristeza, por
exemplo, pelas expressões no meu rosto, pela forma como eu ando. Quando estou
contente, meu corpo pode expressar o contentamento pelo sorriso. Muitas vezes,
não conseguimos expressar amor porque temos a alma machucada pelas experiências
que passamos. E Deus tem o desejo de sarar os machucados de nossa alma, aquilo
que, muitas vezes, chamamos “coração”. E a cura de nossa alma pode levar a cura
de nosso corpo também. Mas vamos deixar este assunto para uma próxima vez. Por
ora, vamos lembrar que somos chamados a amar de corpo e alma. Vem, Espírito
Santo! Eu quero amar de corpo e alma.
Este texto pode proporcionar uma boa reflexão com adolescentes... Até a próxima semana. Paz e bem.