CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 11)
O Comportamento
Chupar dedo, roer unhas, enfiar o dedo no nariz, mastigar
cabelos, coçar-se sem parar – não são hábitos que mereçam estímulo. Depois de
adquiridos, é muito difícil eliminá-los.
Por que acontece
As crianças começam a desenvolver esses maus hábitos por razões
muito naturais: chupar o dedo pode ser calmante, roer unhas pode aliviar a
tensão e aquilo emperrado no nariz tem de sair de qualquer jeito.
Muitas dessas ações não são, necessariamente, para agredir
ou ridicularizar os pais, a menos que estes não sejam hábeis para lidar com a
questão. E se isso não for cuidado vai para a fase adulta...
Sua reação
Você sabe bem a impressão que provoca um adulto que anda por
aí cutucando o nariz ou roendo as unhas na frente dos outros...
Alguns maus hábitos podem deixá-lo irritado, mas outros o
deixam verdadeiramente enojado.
O que fazer
- Não importa o quão
reprovável seja o mau hábito de seu filho, reaja com tranquilidade. Fazer
alarde em torno do fato somente reforçará o comportamento.
- Dê a ele boas razões para parar: diga por exemplo que
chupar o dedo não é legal porque: não é bonito de se ver, pode prejudicar o
alinhamento dos dentes e também pode pegar alguma bactéria pois põe a mão no
chão por exemplo e depois leva à boca.
- não se exceda nas repreensões como por exemplo comparando
a um bebezinho.
- atividades como lazer em grupo e até mesmo o período
escolar pode ajudar a “esquecer” o mau hábito por vergonha dos colegas.
- você pode usar algumas alternativas para ocupar as mãos
das crianças como brinquedos que possa entretê-las o que impedirá
temporariamente de roer unhas ou de enfiar o dedo no nariz.
Reflexão
«Tudo o que é verdadeiro, nobre e justo, tudo o que é
puro, amável e de boa reputação, tudo o que é virtude e digno de louvor, isto
deveis ter no pensamento» (Filipenses 4, 8).
Para S. Tomás de Aquino, o hábito é uma disposição
pelo qual a coisa disposta pode ser tendenciado ou para “bem ou mal” ( q.
49,art. 2;1º), e que o hábito bom é contrário ao mau hábito, como a virtude é
contrária ao vício (q. 49,art. 3). Portanto os maus hábitos não pode ser o
centro das atenções e sim os bons hábitos. É preciso elogiar os bons hábitos
das crianças e reforçá-los e assim elas vão crescendo virtuosas.
Peçamos a N. Sra. do Equilíbrio que nos ajude no processo
educativo nosso e de nossos filhos. Amém!
Leia os outros artigos: CONVERSA DE PAI E MÃE
Semana que vem trabalharemos outro tema sobre hábitos: “PROBLEMAS COM O USO DO BANHEIRO – Estou sentindo um cheirinho estranho por aqui...”