CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 10)
Comportamento
Muitas crianças, em algum momento da vida, apropriam-se de algo que não é seu. Quando, porém, a atitude torna-se habitual, o comportamento é motivo de preocupação séria para os pais.
Por que acontece
Às vezes, crianças pegam o que não lhes pertence simplesmente porque desejam aquele objeto e estão acostumadas a conseguir de imediato tudo o que querem.
Por vezes roubam para impressionar os amigos, ou outras vezes roubam apenas por desforra contra os pais.
Sua reação
Ter um pequeno contraventor na família é realmente constrangedor. Para alguns pais não sabem o que realmente é pior: os roubos em si ou as flagrantes mentiras que acompanham os menores delitos... A primeira reação geralmente é o gritar, dar uns puxões de orelha ou até mesmo o castigo. Contudo esse não é o melhor caminho.
O que fazer...
- não mime o seu filho
demasiadamente, ou ele sentirá que tem o direito a tudo o que deseja;
- não seja demasiado indulgente
(aceitando as desculpas mais esfarrapadas);
- ensine a aprender a conviver
com o fato de que não é possível obter tudo o que se deseja nesta vida;
- se possível dê ao seu filho uma
mesada, de modo que ele aprenda a administrar o próprio dinheiro. E se ele
esbanjar rapidamente, não interfira e nem lhe dê mais dinheiro;
- às vezes, a criança rouba por
pressão do grupo de amigos. Esse problema exige muito diálogo e orientação;
- Ajude às crianças desenvolverem
interesse social (consideração pelos outros), e senso de direitos. O melhor a
fazer é envolvê-los em atividades filantrópicas e assistenciais como: doar
brinquedos usados pra crianças carentes ou doar itens de higiene para
associações de idosos.
- Devolução é a melhor resposta.
A criança tem que assumir a responsabilidade e reparar o erro, o que inclui
devolver os bens de propriedade alheia (ou pagar o doce roubado) e pedir
desculpas à vítima. É preciso acompanhar o processo.
Reflexão
Crianças que perambulam por aí,
sem rumo e sem metas, caem na tentação de práticas reprováveis principalmente
quando se juntam com “amigos” (da onça).
Diz o texto do Eclesiástico “O
insaciável olho do cobiçoso não se contenta com uma parte, enquanto não
consumir de secura a própria vida. O olho mau do invejoso fixa-se no pão alheio
e se descuida da própria mesa.” (Eclo 14,9-10). A generosidade é uma
graça que passa de pai pra filho, permita que seus filhos vejam pequenos gestos
de caridade e respeito para com os empobrecidos e este gesto fará parte também
da vida dele. Assim ele aprenderá a respeitar o que não é seu e mesmo que tenha
algum bem, aprender a repartir, pois, como diz uma frase dos Vicentinos “Fazer
o bem, faz bem!”
Na próxima semana trabalharemos questões de hábitos com o tem: “Maus hábitos – “Você está limpando o salão para o baile”
Deus abençoe sua semana!