O MEDO DE ERRAR. “Não posso... vou cair... não vou conseguir...”

 

CONVERSA DE PAI E MÃE     (TEXTO 15 )

Comportamento

Uma coisa é ter um filho que gosta de proezas perigosas, como pular de telhados e muros. Outra é ter um filho que se recusa, pelo medo de falhar, a brincar em um escorregador de pouco mais de um metro. Algumas crianças não querem tentar nada novo. Tudo assusta – desde aprender a escrever até a andar de bicicleta – pelo perigo ou pela nítida possibilidade de errar. Elas desistem na primeira vez em que algo não dá certo. Quando isso acontece, geralmente ficam envergonhadas. Não se divertem muito e não são muito agradáveis.

Por que acontece?

Simplesmente porque essas crianças se comparam a outras e se sentem incompetentes diante delas, isso, por falta de reforço positivo. Querem ficar sozinhas, achando que assim “nenhum risco” e “nenhum erro” podem ocorrer.

Algumas crianças não tentam apenas porque não suportam o segundo lugar. São muito rígidas consigo mesmas e muito preocupadas com o que os outros pensam delas. O perfeccionista tem de conseguir as coisas logo da primeira vez, não entendendo que a perfeição vem com o tempo.

O que fazer ?

- Alimente a confiança de seu filho providenciando muito treinamento antes da tentativa real. Comece por atividades que não sejam difíceis demais e aumente o grau de dificuldade devagar.

- Baseie seus comentários nos esforços que seu filho está fazendo e não na qualidade dos resultados. Se você o corrigir demais, ele entenderá como prova de incompetência.

- Reforce dizendo: “não desista”. “Ainda que você pense que jamais conseguirá, eu sei que vai conseguir e não vou deixar de apoiá-lo.”

- Diga ainda: “Você realmente progrediu muito. Na semana passada, não conseguia fazer isso. Agora pode”.

- Não lance seu filho em situações difíceis.

- Não compare seu filho com outras crianças.

- Não seja excessivamente crítico. Evite comentários como: “Você poderia fazer melhor”, ou “Sua irmã de três anos pode fazer melhor do que você”.

Meditação

Geralmente nos vemos em nossos filhos ou gostaríamos que eles fossem iguais a nós. Se sou um adulto tímido e fechado desejo que o meu filho não sofra quieto como eu. Se sou extrovertido e determinado, quero que meu filho supere logo esta vergonha e por isso expomos ele de forma indevida naquilo que ainda não é capaz de executar. Como filho não vem com “manual de instruções”, não sabemos como agir. Comecemos por nós, adultos. Deixemo-nos ser curados em marcas vivenciadas de forma negativa, quer por que nos trataram mau, não entenderam minhas necessidades, não me amaram como eu precisava. Nos lembramos de como nossos pais nos tratavam... e percebemos que reproduzimos as mesmas atitudes. Deixa Deus curar, passar por sua vida, experimente o amor de Deus por você. Será na medida de sua experiência do cuidado e carinho  de Deus por você que aí sim você também será capaz de amar seu filho do jeito que ele é com suas potencialidades.

Sugiro que você medite com essa música de Padre Jonas Abib “A FONTE” acesse o link e deixe que a cura aconteça em seu coração. ( https://youtu.be/Rxf1cjT4BmQ)

Deus abençoe sua semana!

Na próxima semana refletiremos  sobre O TÍMIDO – o escudo da passividade