Fases do Desenvolvimento Psicossexual – Como evangelizar de 3 a 6 anos


             Recordando as semanas anteriores falamos que de 0 a 1 ano - FASE ORAL - irá gerar na criança: CONFIANÇA ou DESCONFIANÇA, também já falamos sobre a FASE ANAL - de 2 a 3 anos  que  irá gerar: AUTONOMIA / VERGONHA OU DÚVIDA. Qualquer dúvida ou para aprofundar mais leia o texto e assista os vídeos, ok?

Hoje falaremos da idade de 3 a 6 anos  FASE FÁLICA. Nesta idade amplia o vínculo afetivo, agora a FAMÍLIA também está vinculada ao processo, incluindo avós, tios, primos...

Nesta fase o predomínio absoluto de imagens, gravuras, ilustrações, desenhos, etc. Às vezes acreditam que o contador se transformou no personagem ao colocar máscara, chapéu, capa... Utilizar de histórias com interferência de humor e mistério.
Idade dos PORQUÊS, que gera medo, curiosidade.

A criança nesta idade poderá gerar INICIATIVA: ela é ansiosa, quer descobrir e mostrar o que pode fazer, algo que às vezes incomoda o adulto é que nesta fase a criança é preconceituosa, mas não é o mesmo preconceito do adulto neste momento, entretanto se não for trabalhado poderá se tornar preconceituosa, ela gosta de participar de pequenos grupos, desejo de juntar-se. O contrário da iniciativa será a CULPA, gerada pelas respostas obscuras dadas às curiosidades infantis ou em atos interrompidas na busca de clarear mistérios de sua mente.

 


COMO EVANGELIZAR?

A criança já tem noção de certo e errado, do bem e do mal, o evangelizador vai passar que Jesus jamais abandona seus irmãozinhos sejam eles bons ou maus. Você pode trabalhar com histórias repetidas, jogos simples, ritualizar as atividades.

 

Tomar cuidado para não deformar o rosto de Deus:

DEUS VINGADOR: CASTIGA

DEUS VAI E VEM: AFASTA QUANDO ESTIVER CHORANDO OU FEZ ALGO DESAGRADÁVEL

DEUS DEDO DURO: AQUELE QUE VÊ TUDO

DEUS ENCICLOPÉDIA: RESPOSTAS PARA PERGUNTAS DIFÍCEIS

           ORAÇÃO

Voltada para a inveja, a rivalidade, o perdão, privilégios com a mãe, sentimentos de culpa e ansiedade.

       Na próxima semana falaremos de outra fase, peço que vejam os vídeos e leiam os resumos anteriores (AQUI) e para se aprofundarem busquem artigos relacionados. Qualquer dúvida entre em contato comigo pelo e-mail dominuspuer@gmail.com. E lembrem-se que o Espírito Santo TUDO pode, peça a Ele o discernimento, a sabedoria para poder lidar com cada fase. Tenha em mente as virtudes de Maria, ela é nosso exemplo de fé na caminhada.

Abraços até a próxima semana!
Tia Cris


O TÍMIDO – o escudo da passividade

CONVERSA DE PAI E MÃE (TEXTO 16 )



O Comportamento

Alguns de nós temos a dolorosa lembrança de ter sido socialmente desajustado quando criança. Por isso, corta o coração ver crianças sós, mirando o chão, enquanto uma animada festa de aniversário está acontecendo em sua volta. Crianças tímidas têm dificuldade para fazer amigos.

Por que acontece?

Crianças tímidas se comparam constantemente a outras e ficam em pânico mortal ao cometer um erro. Sua timidez pode ser intensificada se têm irmão (ã) que é um sucesso social, com o qual sentem não conseguir competir.

O que fazer

Como transformar um botão em uma rosa esplendorosa?

- Dê a seu filho dicas de como ser sociável. Faça jogos de dramatização para que ele aprenda como quebrar o gelo de outras crianças.

- Mostre a ele como entrar em um grupo desconhecido quando deseja brincar com outras crianças. Em geral, tudo de que ele precisa é integrar-se lentamente ao jogo, em seu próprio ritmo.

- Fortaleça-o. Para crianças tímidas, falta a coragem de enfrentar a rejeição.

Deixe seu filho aprender  com você. Ele provavelmente é muito observador (característica própria do tímido), permita observar você interagindo socialmente.

- Não insista com seu filho para fazer o que não deseja.

- não deixe que seu filho se retraia. Garanta que ele adquira desenvoltura social pela convivência com grupos: matricule-o na escola, grupos de escoteiros, e clubes de lazer com áreas que demonstre prazer como natação – judô, e outros. Quanto mais praticar, maior será seu desempenho social.

- CUIDADO! Não exagere no investimento social! Essas crianças gostam e precisam de tempo para si mesmas.

- Não force seu filho a ser amigos de todos. O tímido faz poucos amigos, mas são de extrema confiança.

Reflexão

Importante saber que timidez não é um mal em si. As pessoas de temperamento mais reservado têm valores que, se trabalhados e valorizados serão excelentes profissionais, pessoas de alto grau de confiabilidade em tarefas que exigem sigilo. São excelentes confidentes.

Importante lembrar aqui um personagem bíblico que era muito tímido e mesmo assim desempenhou uma missão de profeta. Estamos falando do profeta Jeremias. O Senhor o chama para uma missão, mas ele retruca dizendo “Ah! Senhor Deus, não sei nem falar, sou apenas uma criança!” Esta forma de dizer de si mesmo demonstra sua insegurança e timidez, mas o que o Senhor faz? Deixa- o de lado devido a sua timidez e senso de incapacidade? Não! O Senhor olha além, ele olha a potencialidade e lhe dá capacidade para realizar a missão. O Senhor diz a Jeremias “Não digas: sou uma criança, pois, a quantos eu te mandar profetizar tu dirás....O Senhor tocou minha boca e diz : Eu ponho minhas palavras em sua boca...” (Jr 1,1-9).

Portanto, tenhamos como o Senhor um olhar que enxerga além das aparências e passemos a perceber as potencialidades por trás de cada criança.

Deus abençoe sua semana. Reflita um pouco mais tomando o texto citado, você vai descobrir que tem um pouco do profeta dentro de ti.


Na semana que vem conversaremos sobre o tema – O VALENTÃO - O terror da escola

Paulo Martins



Evangelho do dia 22/08/2020


Assistam com as crianças, mas lembrem de curtir e se inscrever em nosso canal. Bom fim de semana!

Evangelização de acordo com a faixa etária - 1 a 3 anos

 

Na semana passada falamos um pouquinho sobre a FASE ORAL  e os sentimentos de CONFIANÇA e DESCONFIANÇA que são gerados na primeira infância. Esta semana iremos abordar a FASE ANAL – de 1 a 3 anos. A relação da criança, antes somente com a mãe, agora é ampliada também ao pai.  Nesta fase a criança está aprendendo a controlar os esfíncteres.

A criança poderá desenvolver: AUTONOMIA - poder de elaborar seus produtos (coco e xixi), se o sentimento de confiança da fase anterior foi elaborado, crescerá seu sentimento de autonomia e irá gerar independência, emancipação da criança. Ou poderá gerar DÚVIDA OU VERGONHA, quando a criança é exposta ao ridículo devido não ter o controle dos esfíncteres.

COMO EVANGELIZAR?

                Histórias rápidas com enredo simples, com personagens da vivência das crianças. Elas gostam de histórias de bichos, brinquedos e seres da natureza humanizados.

                Os fantoches continuam sendo o material mais utilizado, a música também exerce grande fascínio na criança.

                O evangelizador deve falar do Papai do Céu, da Mamãe do Céu, Anjinho da Guarda, orações curtinhas onde eles têm que repetir. A oração deve respeitar a criança que ainda está na fase do egocentrismo onde tudo diz “ eu, meu”, e não divide. Aos poucos levar a repartir. Ensinar a ler a Bíblia com o dedinho e ouvir o Papai do Céu falando  através do barulhinho. Contemplar a natureza, observando, louvando e agradecendo ao Papai do céu por tudo. Nesta fase a criança imita o adulto em tudo, portanto irá acompanhar rezando o terço, fazendo reverência, sinal da Cruz, copiando as atitudes e ações do adulto. E que os pequenos cresçam como Jesus: “Em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens” Lc 2:52

ORAÇÃO DE CURA DIRECIONADO:

- PARA O AUTO CONTROLE;

- PARA O PERDÃO POR EXPOSIÇÃO AO RIDÍCULO;

- PARA A ORAÇÃO UTILIZAR BONECAS, CARRINHOS, MASSINHAS, PEQUENAS ORAÇÕES;

Uma frase para esta etapa: “Eu sou o que posso querer livremente”

O MEDO DE ERRAR. “Não posso... vou cair... não vou conseguir...”

 

CONVERSA DE PAI E MÃE     (TEXTO 15 )

Comportamento

Uma coisa é ter um filho que gosta de proezas perigosas, como pular de telhados e muros. Outra é ter um filho que se recusa, pelo medo de falhar, a brincar em um escorregador de pouco mais de um metro. Algumas crianças não querem tentar nada novo. Tudo assusta – desde aprender a escrever até a andar de bicicleta – pelo perigo ou pela nítida possibilidade de errar. Elas desistem na primeira vez em que algo não dá certo. Quando isso acontece, geralmente ficam envergonhadas. Não se divertem muito e não são muito agradáveis.

Por que acontece?

Simplesmente porque essas crianças se comparam a outras e se sentem incompetentes diante delas, isso, por falta de reforço positivo. Querem ficar sozinhas, achando que assim “nenhum risco” e “nenhum erro” podem ocorrer.

Algumas crianças não tentam apenas porque não suportam o segundo lugar. São muito rígidas consigo mesmas e muito preocupadas com o que os outros pensam delas. O perfeccionista tem de conseguir as coisas logo da primeira vez, não entendendo que a perfeição vem com o tempo.

O que fazer ?

- Alimente a confiança de seu filho providenciando muito treinamento antes da tentativa real. Comece por atividades que não sejam difíceis demais e aumente o grau de dificuldade devagar.

- Baseie seus comentários nos esforços que seu filho está fazendo e não na qualidade dos resultados. Se você o corrigir demais, ele entenderá como prova de incompetência.

- Reforce dizendo: “não desista”. “Ainda que você pense que jamais conseguirá, eu sei que vai conseguir e não vou deixar de apoiá-lo.”

- Diga ainda: “Você realmente progrediu muito. Na semana passada, não conseguia fazer isso. Agora pode”.

- Não lance seu filho em situações difíceis.

- Não compare seu filho com outras crianças.

- Não seja excessivamente crítico. Evite comentários como: “Você poderia fazer melhor”, ou “Sua irmã de três anos pode fazer melhor do que você”.

Meditação

Geralmente nos vemos em nossos filhos ou gostaríamos que eles fossem iguais a nós. Se sou um adulto tímido e fechado desejo que o meu filho não sofra quieto como eu. Se sou extrovertido e determinado, quero que meu filho supere logo esta vergonha e por isso expomos ele de forma indevida naquilo que ainda não é capaz de executar. Como filho não vem com “manual de instruções”, não sabemos como agir. Comecemos por nós, adultos. Deixemo-nos ser curados em marcas vivenciadas de forma negativa, quer por que nos trataram mau, não entenderam minhas necessidades, não me amaram como eu precisava. Nos lembramos de como nossos pais nos tratavam... e percebemos que reproduzimos as mesmas atitudes. Deixa Deus curar, passar por sua vida, experimente o amor de Deus por você. Será na medida de sua experiência do cuidado e carinho  de Deus por você que aí sim você também será capaz de amar seu filho do jeito que ele é com suas potencialidades.

Sugiro que você medite com essa música de Padre Jonas Abib “A FONTE” acesse o link e deixe que a cura aconteça em seu coração. ( https://youtu.be/Rxf1cjT4BmQ)

Deus abençoe sua semana!

Na próxima semana refletiremos  sobre O TÍMIDO – o escudo da passividade

EVANGELIZAÇÃO DE ACORDO COM A FAIXA ETÁRIA - 0 a 2 anos

 

0 A 2 ANOS – A IDADE DA GRAÇA

 

Nesta faixa etária a criança prende-se ao movimento, ao tom da voz e não ao conteúdo que é expresso pelo adulto.

O vínculo afetivo é totalmente com a mãe, é uma relação praticamente simbiótica (são um só) e esta ligação com a mãe irá alicerçar as estruturas de sua fé. Se a criança  chora com dor ou incômodos é acalentada, se tem sono, é embalada, se está com as fraldas sujas é trocada, estas atitudes produzem CONFIANÇA, pois tem certeza de que a mãe não a abandona e que vai ajudá-la. Ao mesmo tempo se a criança não é acolhida em sua dor, em seu sono, em suas necessidades básicas, o sentimento que irá nutrir é DESCONFIANÇA, pois não fazem nada para aliviar sua dor, desconforto  ou sofrimento. Estes sentimentos CONFIANÇA e DESCONFIANÇA como foi dito anteriormente é a base para a estrutura da fé, confio ou não confio.

 COMO EVANGELIZAR NESTA FASE?

A fé será despertada através do toque, dando-lhe o colo, o afago, o carinho, o sussurro em seu ouvido que acalma e conforta Nossa Senhora é Modelo para nós.

JESUS É A LUZ DO MUNDO- Usar sempre uma vela quando orar, explicar que Jesus é a luz que indica o caminho, que com Ele estará sempre seguro.

DURANTE O BANHO - O banho lembra o batismo, quando banhar a criança falar de seu batismo, relembrar o dia, as emoções, falar dos padrinhos, como aconteceu, lembrando que Jesus é fonte de água viva.

REZAR JUNTO- Através de imagens e figuras da Mãezinha do céu, Papai do céu, anjinhos, ensinar a criança a jogar beijos, acariciar, abraçar, despertando o amor à santidade. Cantar pequenas canções também remete a oração, Mãezinha do Céu Anjinho da guarda, também indico o DVD Pescadores Kids Baby, que você pode adquirir pela internet.

Móbiles e imagens e figuras de santos, anjinhos, também podem e devem ser utilizados como estratégias para evangelizar, lembrando que o tom de voz, o toque, o olhar são e devem ser utilizados para evangelizar.

As histórias devem ser rápidas e curtas. Eles gostam de fantoches e objetos que fazem parte de seu convívio, histórias inventadas e curtas funcionam muito bem nesta fase, você pode contar histórias sobre como Jesus à ama, como seu nome foi escolhido por Deus Pai, que mesmo que se os seus pais um dia faltarem Jesus nunca faltará, Ele é um amigão, está sempre perto...

ORAÇÃO DE CURA – A oração deve ser voltada para o perdão de quem cuida mãe, avós, por ter passado uma sensação de desamparo e descuido, criando a desconfiança na criança.

 “Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja  glória, agora e para sempre! Amém.”        2 Pedro 3:18

 



Vejam os outros artigos publicados essa semana no blog, pois um complementa o outro.

MEDOS FANTASIOSOS - “O monstro que mora debaixo da cama.”

CONVERSA DE PAI E MÃE     (TEXTO 14 )

 O Comportamento

 Durante o dia, o excesso de imaginação pode fazer uma criança a acreditar que sim, existe um monstro que vive debaixo da cama. Uma imaginação fértil  pode impedir que uma criança normal e bem ajustada durma à noite ou pode desencadear uma suadeira no meio da madrugada.

Por que acontece

Medos fantasiosos são o preço por uma imaginação muito ativa. Eles podem transformar uma sombra na parede em algo suficientemente horripilante.

Outra razão para esses medos pode ser pela compreensível restrição de seu conhecimento de mundo: tudo que imaginam entendem como real.

É preciso ter claro que medo nem sempre é ruim, pois ensinam a ter cautela. Mas muitos medos infantis são determinados pela fantasia. É surpreendente, de fato, como as crianças podem ficar atemorizadas com figuras esboçadas pela imaginação.

O que fazer

- Quando as crianças demonstrarem temores desse tipo, o mais importante é reagir sem exageros. Seja realista. Tranquilize-o. Não menospreze seus medos.

-Proponha soluções estimulantes com frases como: “Vamos pensar  em como resolver esse problema ...” Induza-os a busca de soluções e coloque em prática.

- Expondo suas ideias, as crianças aprendem que sempre existe uma solução e que conseguem ter algum controle sobre suas vidas e seus medos.

- Se seu filho se sentir mais tranquilo para dormir com a luz de uma lâmpada fraca, providencie isso.

- Mas fique atento! Se seu filho perceber que consegue alguma atenção com o medo, chamará você de cinco em cinco minutos.

- Seja cuidadoso  com o que as crianças assistem na TV. Elas talvez tenham dificuldades para lidar com certas cenas impróprias pra sua idade como por exemplo filmes de terror.

- selecione programas adequados à idade.

- seja discreto em conversar com outras pessoas sobre noticias de violência, crimes... Crianças captam mais do que você pensa. E isso pode gerar medos obsessivos.

- Não enfatize demais aspectos suspeitos de alguma pessoa na rua.

- Não o faça enfrentar situações que o atemorize, a tentativa de superar o medo pode falhar acentuando ainda mais o bloqueio.

Meditação

Os discípulos de Jesus (Mt 14,22-33) também sentiram medo quando estavam atravessando o mar da Galileia em uma noite muito escura devido as ondas agitadas acharam que viram um fantasma, mas era Jesus que vinha ao encontro deles. O medo sempre nos faz “ver” o que imaginamos ser e não a realidade. Jesus é aquele que vem em nosso encontro e acalma todos os agitos interiores.  Medite este texto com seu filho peça pra ele desenhar o que acontece no texto e destaque a ação cuidadora de Jesus dando confiança e segurança aos seus discípulos.

 Deus abençoe sua semana!

Semana que vem, vamos refletir sobre:

O MEDO DE ERRAR. Não posso... vou cair...não vou conseguir...


Vamos falar sobre o corpo? (Parte 2)

 

Oração de cura interior

Como falamos na semana anterior, esta semana faremos um vídeo conduzindo oração de cura de aborto. Procure um lugar bem tranquilo e aconchegante.                       
Você pode fazer esta oração junto com seu(sua) esposo(a), entendemos que os dois, pai e mãe precisam de cura.
Obs: Não faça esta oração sozinha.



Qualquer dúvida entre em contato comigo aqui pelo blog ou pelo e-mail: dominuspuer@gmail.com
Fiquem na paz. 

Beijos, tia Cris

QUARTO BAGUNÇADO- Cuidado, zona de perigo!

CONVERSA DE PAI E MÃE     (TEXTO 13 )

O Comportamento

É impressionante ver o que pode ser feito apenas com alguns caroços de maçã, as roupas sujas da semana e uma caixa aberta de peças de montar. Uma minúscula porcentagem de crianças é ordeira por natureza; a imensa maioria vê o chão de seu quarto como um depósito para tudo que possuem

Por que acontece

Ao contrário das pessoas compulsivamente ordeiras, que têm horror à bagunça, algumas encontram certa forma de paz, e até de prazer, em um quarto em desordem. Afinal grandes projetos são idealizados em mesas incrivelmente confusas.

Sua reação

Para muitos pais, um quarto em desordem é um sinal assustador. Têm medo que seus filhos tornem-se adultos desorganizados  ou desestimulados, que não consigam encontrar as próprias meias ou que abandonem um trabalho após o outro. Outros entendem a bagunça com forma de respeito, sentem-se ofendidos só em vê-la “Ele está vivendo um quarto na minha casa e tem de seguir os meus padrões.”

O que tentar primeiro

- Recuse-se a entrar num quarto bagunçado. Avise as crianças que, enquanto a bagunça permanecer, você não entrará ali. E isto implica sem histórias de dormir e nem beijo de boa noite. Isso é cruel, porém eficiente.

- Impressione seu filho pelo exemplo. Se você fizer um estardalhaço pela bagunça do quarto deles, é bom se preparar pra apresentar seu próprio quarto impecável.

- Se a desordem estiver imensa, ofereça ajuda, mas evite frases padronizadas: “Como vocês viver assim? Parece que passou um furacão por aqui....”

- Tenha certeza de que existam prateleiras ou lugares suficientes que ofereçam condições físicas mínimas de organização.

- Disponha a cama de modo que seja arrumada com facilidade, evite colchas de difícil

 Arranjo.

- Alguns pais não deixam levar seus amigos para o quarto que está em desordem. Isto é um erro. As crianças geralmente valorizam o que seus amigos pensam: se um colega lhes diz que o quarto está um chiqueiro, a mensagem tem mais força que sua “ladainha”.

- Crianças podem ficar oprimidas pela obrigatoriedade de arrumar um quarto em desordem. Para familiarizá-las faça junto e mostre-lhes as vantagens de um quarto em ordem.

 Reflexão

 É importante estarmos atento tanto às crianças bagunceiras quanto às compulsivamente ordeiras. Ambas podem estar num extremo perigoso. O compulsivo pode estar “copiando” modelos existentes para agradar e ser reconhecido pelos pais. A criança fica “engessada” com medo de represálias e não é livre. Enquanto crianças desordeiras pensam que sempre terá alguém que irá arrumar suas bagunças. O ponto de equilíbrio aqui, está em nós mesmos. A forma como lidamos conosco será a forma como lidamos com nossos filhos. Como vou cobrar algo que não vivo?

Rezemos a Nossa Senhora do Equilíbrio “Concedei-nos o equilíbrio na consciência, na vontade e na liberdade. Concedei-nos o equilíbrio físico, mental e espiritual...”

Nossa Senhora do equilíbrio, Rogai por nós!

Próxima semana abordaremos o quadro “Encarando o medo e a timidez” com o tema – MEDOS FANTASIOSOS - “O monstro que mora debaixo da cama.”